sábado, 28 de julho de 2007

Relacionamento com cliente

Vamos hoje abordar um tema muito importante dentro do Marketing Jurídico que é o relacionamento com o cliente. Esse assunto é cada vez mais discutido nas rodas de grandes empresários, bem como nos diálogos corriqueiros dos consumidores. Já diante dessa amplitude, percebemos o quanto ele é merecedor de maiores esclarecimentos.
Já sabemos que a concorrência a cada dia que passa é mais acirrada, que as empresas buscam a todo o momento, estratégias que as diferencie das similares, porém a base de toda uma construção de valores começa de baixo, ou seja, parte da forma como tratamos nosso público-alvo.
Antigamente e acredito que ainda hoje muitos pensem assim, essa preocupação só era preciso diante dos grandes públicos, digo, frente aos clientes que pagam muito, ou seja, as classes A e AA. Porém estudos divulgados recentemente pela revista e programa de tv, pequenas empresas e grandes negócios, revelam que atualmente, a classe B, C e D, tem recibo especial atenção nos lugares que freqüentam e que tem hábito de realizar compras.
Isso revela uma alteração de posicionamento e nos faz refletir sobre a necessidade de estar cada vez mais oferecendo um sorriso estampado no rosto, uma paciência em especial para aqueles que não possuem muito nível de escolaridade ou capacidade de entendimento, além de um eficiente resultado quando solicitado.
O relacionamento com o cliente, deve ser pautado na ética, no respeito, na conduta de uma ação eficiente, na resposta precisa e solicitada e principalmente na atenção e motivação para melhor o atender e na rapidez do feedback, visando desenvolver cada vez melhor os serviços oferecidos.
No Marketing Jurídico, o enfoque parte da mesma premissa. Características como atenção, respeito, transparência, informações precisas e corretas, agilidade, e principalmente o feedback, se tornam, digamos, que as norteadoras.
O cliente ao procurar um advogado, na verdade está em busca da resolução do seu problema. Como geralmente não conhece as leis, as regras do jogo, a partir de uma percepção construída, embasa nessas atitudes e somadas a outros fatores, findam por escolher aquele ou este escritório. Assim, o relacionamento com o cliente, desde o atendimento desprendido, a capacidade de ouvir seus desejos, a impressão passada na explanação do que pode ser desenvolvido para reverter a situação apresentada e principalmente na agilidade em passar feedback, fecham a dinâmica correta da relação entre escritório e seu cliente.
Os escritórios devem então, passar a enxergar, que o relacionamento com cliente, quando realizado de maneira justa, finda por agregar valores ao conjunto de trabalhos desenvolvidos e principalmente, por contribuir como um plus, na admiração e destaque do mesmo diante do mercado em que atua.
RN Consultoria.

quarta-feira, 25 de julho de 2007

Satisfação do cliente.

Hoje recebi um email muito interessante, mesmo sendo uma daquelas apresentações de power point, tenho o costume de ler e adoto uma atitude crítica diante deles.
Essa a qual me refiro, trata da satisfação do cliente. O contexto é totalmente atípico, e talvez por justamente ter esse perfil, me surpreendi. Abordava a prática de um jardineiro nos Estados Unidos, de avaliação da satisfação dos seus clientes. Como sabemos lá existe aquela preocupação com os jardins na frente das casas, cada um é mais bonito que o outro, e diante dessa demanda os serviços oferecidos por um jardineiro tem que ser efetivos, uma vez que a concorrência é grande.
Assim sendo, um especialista de marketing, certa vez, chamou um jardineiro, sem indicação e por livre e espontânea escolha, e observou sua conduta. O jardineiro se tratava de um garoto de 13 anos, realizou seu trabalho como ninguém... muito educado, objetivo, finalizou seu trabalho sem nenhum problema. A sacada vem no final de seu trabalho. O jardineiro pede ao dono da casa, para efetuar uma ligação e o pedido é atendido prontamente. Uma vez no telefone, o jardineiro liga para a casa de uma mulher e começa a perguntar se ela se interessaria por seus serviços. Durante o telefonema ele apresenta todos os tipos de serviços que efetua e confere que a mulher está muito satisfeita com o trabalho desenvolvido pelo seu jardineiro e que não tem a intenção de trocá-lo. Assim sendo, o dono da casa, ao acompanhar a ligação, pergunta se ele acabara de perder um cliente. E ele espertamente diz: não! Só estava sondando o grau de satisfação dela, na verdade eu sou o jardineiro dela.

Moral da história: o jardineiro sendo estratégico realizou o que ele sabia fazer com toda a sua expertise, mesmo tendo apenas 13 anos, e ainda assim garantiu a fidelidade de sua cliente já conquistada, como também ganhou um cliente novo.

Com essa história podemos perceber a quão próxima ela está dos escritórios de advocacia. Todas as duas são prestação de serviços, o que difere é que uma é tangível (fácil de mensurar = a qualidade final do jardim) e a outra é intangível (a mensuração é realizada através de atributos e valores percebidos durante a prestação do mesmo). Todas as duas visam a satisfação do cliente, a primeira por já possuir um método próprio e a segunda por está fazendo uso das ferramentas do marketing jurídico. E principalmente por abordarem a fidelidade, a conquista de novos clientes e novas causas, a expertise e a qualidade nos trabalhos desenvolvidos, a eficiência e especialmente a sua manutenção no mercado, com o uso de estratégias deste contexto.

RN Consultoria.

Reflexões sobre o marketing jurídico.

Alguns assuntos permeiam os escritórios de advocacia, onde em alguns momentos são analisados e postos os seguintes questionamentos:

Como sobreviver ao meio de tanta concorrência?

Como crescer?

Em que área atuar?

Como o marketing jurídico revoluciona a administração dos escritórios de advocacia?

Essas e tantas outras perguntas são discutidas a cada segundo em diferentes lugares. E estarão sendo aos poucos discutidas neste espaço.

Para tanto, pensamentos em apresentar algumas linhas de análise que fazemos atualmente para esses questionamentos.

Avanços tecnológicos e diferentes desafios são constantes na vida de todo e qualquer profissional e tratando-se do meio jurídico, não poderia ser diferente. Assim, cabem aos advogados e sociedades de profissionais do Direito, acompanharem essas evoluções, e na medida do possível adaptá-las nas suas rotinas de trabalho.

O mercado está repleto de profissionais qualificados que entram de igual para igual na disputa por um espaço e diante desse quadro, palavras como confiança, segurança técnica, credibilidade e objetividade se tornam permanentes em suas condutas. Esse tipo de situação pode ser de certa forma favorável para empresas que pensam em aliar-se para conseguir em sua bancada, um maior número de profissionais competentes num mesmo lócus obtendo assim, resultados expressivos através dos trabalhos desenvolvidos.

A completa mudança no diálogo entre cliente e advogados é permanentemente alterada nos tempos atuais. Hoje em dia, depende muito mais do que uma simples noção de “relacionamento pessoal” com eles. É necessária toda uma construção de valor agregado, pensado de forma discreta, porém atuando de maneira eficiente para que se torne fiel.

As construções de pré-imagens e pré-julgamentos são sempre elaboradas frente aos advogados. Esse tipo de reação deve ser prevista e neutralizada com um pouco de empatia e com o auxílio de algumas ferramentas de marketing e identidade para assim tentar desfazer essa formação de pensamento anterior ao julgamento concreto de um profissional da área do direito.

RN Consultoria em Marketing Jurídico.



terça-feira, 17 de julho de 2007

Marketing Jurídico



Afinal o que é Marketing Jurídico?!


Marketing Jurídico é uma segmentação do marketing voltado para a área do Direito. Possui origem nos EUA e no Brasil, já comemora seus cinco anos.

Podemos dizer que essa atividade surgiu diante do crescimento da concorrência percebida pelos escritórios de advocacia. Os quais passaram a buscar ferramentas que resultassem em diferenciação e "divulgação" dos seus serviços para a comunidade. Leia-se "divulgação", não pelo sentido nato da palavra, e sim, pela idéia de propagar informações através do meio legal (ou seja, regido pelo Código de Ética da OAB e seus provimentos). Assim as técnicas utilizadas pelos profissionais, partem do marketing de serviços adequado as realidades de cada escritório e do mercado em que atuam.

O que percebemos por trás dessa prática é a reflexão dos escritórios de advocacia frente a sua estrutura e sua forma de administração. A chegada do marketing jurídico contribuiu para que eles repensassem suas atuações e se ajustassem para melhor servir seus clientes. Com isso, hoje, os trabalhos desenvolvidos nesse contexto buscam não só adequar a organização – escritório de advocacia ou advogado – mas também contribuir para com o esclarecimento de dúvidas e de certa funcionar como um mecanismo de instrução dos leigos diante dos assuntos referentes ao Direito e suas especialidades.

Atualmente dispomos de alguns livros que abordam esse assunto, bem como artigos e teses, que tratam desde o conceito básico do marketing jurídico até a organização interna de um escritório de advocacia. Não podemos, entretanto, deixar de consultar outras publicações, revistas ou programas que apresentam os temas mais amplos e que estabelecem relação direta com o marketing jurídico.

Apresentação

Olá visitante,

esse espaço foi criado para disponibilizar informações, notícias e novidades do mundo do marketing jurídico. Pensamos numa forma de auxiliar o fluxo contínuo dos conteúdos referentes ao marketing para escritórios de advocacia e advogados, onde profissionais, estudantes, pesquisadores e interessados pudessem não só acompanhar o movimento dessa área, bem como, colaborar com opiniões, sugestões e críticas. Fato decorrente do crescimento deste mercado e diante da escassez de bibliografia específica.
Assim sendo, sinta-se a vontade neste Blog e esperamos que faça um ótimo proveito.

Atenciosamente,
Rn Consultoria em Marketing Jurídico.