quarta-feira, 25 de julho de 2007

Satisfação do cliente.

Hoje recebi um email muito interessante, mesmo sendo uma daquelas apresentações de power point, tenho o costume de ler e adoto uma atitude crítica diante deles.
Essa a qual me refiro, trata da satisfação do cliente. O contexto é totalmente atípico, e talvez por justamente ter esse perfil, me surpreendi. Abordava a prática de um jardineiro nos Estados Unidos, de avaliação da satisfação dos seus clientes. Como sabemos lá existe aquela preocupação com os jardins na frente das casas, cada um é mais bonito que o outro, e diante dessa demanda os serviços oferecidos por um jardineiro tem que ser efetivos, uma vez que a concorrência é grande.
Assim sendo, um especialista de marketing, certa vez, chamou um jardineiro, sem indicação e por livre e espontânea escolha, e observou sua conduta. O jardineiro se tratava de um garoto de 13 anos, realizou seu trabalho como ninguém... muito educado, objetivo, finalizou seu trabalho sem nenhum problema. A sacada vem no final de seu trabalho. O jardineiro pede ao dono da casa, para efetuar uma ligação e o pedido é atendido prontamente. Uma vez no telefone, o jardineiro liga para a casa de uma mulher e começa a perguntar se ela se interessaria por seus serviços. Durante o telefonema ele apresenta todos os tipos de serviços que efetua e confere que a mulher está muito satisfeita com o trabalho desenvolvido pelo seu jardineiro e que não tem a intenção de trocá-lo. Assim sendo, o dono da casa, ao acompanhar a ligação, pergunta se ele acabara de perder um cliente. E ele espertamente diz: não! Só estava sondando o grau de satisfação dela, na verdade eu sou o jardineiro dela.

Moral da história: o jardineiro sendo estratégico realizou o que ele sabia fazer com toda a sua expertise, mesmo tendo apenas 13 anos, e ainda assim garantiu a fidelidade de sua cliente já conquistada, como também ganhou um cliente novo.

Com essa história podemos perceber a quão próxima ela está dos escritórios de advocacia. Todas as duas são prestação de serviços, o que difere é que uma é tangível (fácil de mensurar = a qualidade final do jardim) e a outra é intangível (a mensuração é realizada através de atributos e valores percebidos durante a prestação do mesmo). Todas as duas visam a satisfação do cliente, a primeira por já possuir um método próprio e a segunda por está fazendo uso das ferramentas do marketing jurídico. E principalmente por abordarem a fidelidade, a conquista de novos clientes e novas causas, a expertise e a qualidade nos trabalhos desenvolvidos, a eficiência e especialmente a sua manutenção no mercado, com o uso de estratégias deste contexto.

RN Consultoria.

Nenhum comentário: